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Pesquisa contratada pela ABCEM sobre o custo de insumos do setor da construção é apresentada na Quintas da CBIC ABCEM, 27/05/2021

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM), por meio do seu presidente Alexandre Schmidt, participou, no último dia 20, da segunda parte da live “Quintas da CBIC' (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), quando especialistas do segmento da construção debateram sobre a evolução dos preços dos insumos no setor.

Na oportunidade, foi apresentado levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE), contratado pela ABCEM, CBIC, Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (ABCIC) e pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), que mostrou que os materiais que mais sofreram aceleração dos valores foram  aço, tubos de PVC e cabos elétricos.

Diante de um cenário de dificuldades e contínuo aumento de preços, as entidades contrataram a FGV para realizar a pesquisa demonstrando essas elevações expressivas de preços desde o segundo semestre do ano passado.

Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da FGV/IBRE, ressaltou os dados relevantes da pesquisa, que analisou a variação de preços de 15 insumos do setor da construção no período de janeiro de 2018 a fevereiro de 2021.

O levantamento da FGV/IBRE aponta que, de junho de 2020 a fevereiro de 2021, período da pandemia, a elevação do vergalhão de aço foi de 76% acumulado. O aumento nos tubos de PVC chegou a 38,8% e cabos elétricos, 57,7%. “Os números falam por si”, disse Ana Maria.

De acordo com a coordenadora de Projetos da FGV/IBRE, o aumento dos custos em curto período foi expressivo e imprevisível, o que tem causado grandes desarranjos organizacionais e atingido contratos em andamento. A elevação dos custos ainda vem impactando no início de novas obras, cujos orçamentos se tornam defasados rapidamente. Ela explica ainda que, a pandemia da covid-19, que impacta na retomada da economia, além dos custos envolvidos na importação de alguns materiais e a alta do dólar são os fatores que continuam a afetar a alta dos insumos.

Para Alexandre Schmidt, presidente da ABCEM, os preços não devem se acalmar neste segundo semestre. Ele avalia que a estabilização dos valores deve ocorrer somente em 2022.

Já Carlos Eduardo Lima Jorge, presidente da Comissão de Infraestrutura da CBIC, aponta que no campo das obras públicas, a legislação brasileira deixa claro o que configura imprevisibilidade, mas não diz como fazer o reequilíbrio dos contratos. “A Lei 8.666/93 é muito subjetiva”, fala.

Na ocasião, José Carlos Martins, presidente da CBIC, que conduziu o debate, ressaltou que pretende dar continuidade ao estudo realizado pela FGV/IBRE sobre a evolução dos preços dos materiais e ampliá-lo inserindo dados regionais.

O debate contou ainda com a participação de Ieda Vasconcelos, economista da CBIC; Maurício Farace Corrêa, coordenador de projetos da FGV/IBRE; Ricardo Fortini, vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon); e Iria Doniak, presidente executiva da Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (ABCIC).

O evento faz parte dos projetos “Banco de Dados da Construção (BDC)” do Banco de Dados da CBIC e “Melhoria da competitividade e da segurança jurídica para ampliação de mercado na infraestrutura”, da Comissão de Infraestrutura (Coinfra), com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

A pesquisa completa estará disponível no site da ABCEM: (www.abcem.org.br)  para os associados à entidade.

Editado por Dayse Oliveira

Fonte e foto: CBIC

 


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