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Presidente do Instituto Aço Brasil abre Construmetal 2019 e diz que Brasil precisa crescer ABCEM, 28/08/2019

Segundo Sergio Leite existem três segmentos importantes para alavancar a retomada do crescimento

Sergio Leite de Andrade, presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil e presidente executivo da Usiminas, Marino Garofani, presidente da Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM), e Francisco Javier Leal Cota, diretor geral da Alacero (Asociación Latinoamericana del Acero - Alacero) abriram o Construmetal 2019. Realizado pela ABCEM, o evento ocorreu de 14 a 16 de agosto, no São Paulo Expo.

Na oportunidade, Sergio Leite disse que o Brasil precisa crescer e a patamares de 5%. Segundo ele, a curto prazo o setor deve se contentar a um patamar de 2,5% e, nesse contexto, acredita que o setor está preparado para começar a crescer.  Ele destacou que quanto ao consumo per capita, em um estudo das 30 maiores economias, o único lugar que não aumentou o consumo de aço foi o Brasil. “Nos últimos 40 anos estamos paralisados no consumo de 100 quilos por habitante/ano e o caminho para nós aumentarmos o consumo de aço no Brasil é através da construção metálica. É a utilização do aço na construção civil e em toda infraestrutura que o Brasil é extremamente carente. Temos um potencial de atingir, patamares superiores a 200 quilos por habitante, mas será um caminhar de longo prazo, por etapas. Hoje, o governo brasileiro está trabalhando no curto e médio prazo, num horizonte que é extremamente importante para nós. Diversos projetos estão em gestação, o interesse de investidores de virem para o Brasil e aqui construírem fábricas, desenvolver empreendimentos é muito grande e nós temos confiança de que nos próximos 12 meses o Brasil vai decolar e quando falo que vai decolar é que ele vai atingir um patamar de crescimento anualizado de 2,5%. E, o trabalho que está sendo feito não só no governo federal e nos governos estaduais, mas e principalmente nas empresas, é um trabalho extremamente importante e a indústria brasileira precisa voltar a ter protagonismo”.

Sergio Leite ressalta ainda que a indústria brasileira desde 1985 e, notadamente, nos últimos anos vem perdendo esse protagonismo. “Há cerca de 20 anos tinha uma participação no PIB no patamar de 25%, hoje, nós estamos em 10, 11%, é muito pouco. E a indústria brasileira, e aí se inclui a indústria da construção metálica, tem um potencial muito grande”.

Segundo Sergio Leite, existem três seguimentos importantes para alavancagem da retomada do crescimento através da indústria. “Em primeiro lugar temos a construção civil, onde a presença do aço na construção metálica vai ser significativa. O segundo seguimento é o de infraestrutura e o terceiro, é a nossa capacidade de exportar e a indústria de construção metálica no Brasil também exporta, exporta para o Chile, Panamá e para outros países”. “Nós somos competitivos nas nossas fábricas e o governo está trabalhando para aumentar nossa competitividade onde nós não somos competitivos que é no custo tributário, no custo que temos em logística, de infraestrutura. Ontem tivemos aprovada, em primeiro turno, a Medida Provisória da liberdade econômica que vai agregar competitividade para nós, a Reforma da Previdência foi aprovada com um apoio que não era imaginável em nenhum seguimento da sociedade brasileira.  Nó temos um potencial muito grande e vamos avançar. Nós, da construção metálica, vamos participar fortemente, nossas empresas estão todas preparadas para este novo momento do Brasil”, encerra.

Já Marino Garofani, traçou um panorama do setor, destacando as necessidades para que a construção metálica venha a crescer, com isonomia tributária e mais incentivos, destacando a importância dos debates que aconteceriam durante o encontro.

Francisco Javier Leal Cota explicou as ações realizadas pela Alacero. “Os números que consolidamos na Alacero e que recebemos das Câmaras de cada país nos dizem que o setor de construção representa 51% do consumo de aço na América Latina. Nosso desejo é de que não só o Brasil, mas América Latina toda tem que crescer mais. Tem potencialidade para crescer muito mais e o caminho é diretamente a construção. Temos que promover a construção não só do ponto de vista da iniciativa privada, mas de investimento público para termos um crescimento maior”, destacou Francisco Leal.


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